Introdução

A queda da libido é um dos sintomas mais silenciados — e mais incômodos — da menopausa. Muitas mulheres relatam perda do desejo sexual, dor durante as relações, desconforto com o próprio corpo e dificuldade de se conectar com o(a) parceiro(a). Neste episódio, vamos explorar como a menopausa afeta a sexualidade, quais soluções existem e o que a ciência recomenda para manter uma vida íntima saudável e satisfatória.

O que muda no corpo da mulher?

Com a queda dos hormônios (principalmente estrogênio e testosterona), ocorrem alterações importantes:

Desejo e prazer: o papel do cérebro e da autoestima

Estudos mostram que a libido não depende apenas dos hormônios, mas também do estado emocional, da relação afetiva, da autoestima e da imagem corporal.

De acordo com a International Society for the Study of Women’s Sexual Health (ISSWSH), mulheres que se sentem acolhidas, seguras e compreendidas em suas relações têm menos queda no desejo sexual — mesmo com alterações hormonais.

Soluções clínicas e naturais para resgatar a vida sexual

✅ Tratamentos médicos:

Importante: todos esses tratamentos devem ser indicados e acompanhados por médico ginecologista.

Alternativas naturais e comportamentais:

  • Lubrificantes e hidratantes vaginais sem hormônio (ex.: à base de ácido hialurônico)

  • Terapia de casal ou sexoterapia

  • Exercícios do assoalho pélvico (Kegel), que melhoram a resposta sexual

  • Ioga e meditação, que ajudam no autoconhecimento e na reconexão com o corpo

Relacionamento e diálogo: essenciais nessa fase

Muitas vezes, a queda da libido está associada à falta de comunicação sobre desejos e mudanças. A Fundação Americana para Saúde Sexual recomenda que o diálogo aberto e o respeito mútuo sejam parte do cuidado com a saúde íntima.

“É importante lembrar que o prazer é construído em conjunto. O corpo muda, mas o desejo pode ser reinventado.”

Conclusão

A sexualidade feminina não termina com a menopausa — ela apenas muda de forma. Com apoio médico, diálogo, informação e autoconhecimento, é possível viver essa fase com prazer, intimidade e autoestima. O desejo pode ser resgatado — e reinventado.

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