Marcos Henrique Soares é acusado de fornecer celulares ao grupo responsável pela execução e de auxiliar na fuga do homem apontado como ‘olheiro’, que passou informações sobre Vinicius Gritzbach. 

Por Redação  

Vinicius Gritzbach foi morto a tiros em novembro no Aeroporto de Guarulhos, quando retornava de uma viagem. 

A ROTA, tropa de elite da Polícia Militar de São Paulo, deteve Marcos Henrique Soares, suspeito de envolvimento no assassinato do empresário Vinicius Gritzbach, que foi morto a tiros no aeroporto em novembro. Gritzbach era alvo de vingança do PCC por ter firmado um acordo de delação premiada para revelar esquemas de lavagem de dinheiro da facção. 

Soares é acusado de ter fornecido celulares ao grupo responsável pela execução do delator e de ter auxiliado na fuga de Kauê do Amaral Coelho, conhecido como “olheiro”, que teria repassado informações sobre Gritzbach. 

Operação policial 

Durante a operação que resultou na prisão de Soares, a polícia apreendeu munições de fuzil e um celular. Até o momento, três suspeitos foram identificados no caso, incluindo Matheus Augusto de Castro Mota, que teria fornecido veículos para a fuga dos criminosos. 

O empresário foi alvejado com dez disparos de fuzil. Além disso, um motorista de aplicativo que estava nas proximidades também foi atingido no tiroteio e não sobreviveu. 

Após um trabalho de inteligência, a equipe da ROTA prendeu o suspeito, que foi encontrado com munições de fuzil e está sendo conduzido ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). 

O governador Tarcísio Gomes de Freitas comentou sobre a prisão em sua conta no X: 

“Após um trabalho de inteligência, policiais da ROTA acabam de prender um dos criminosos envolvidos no assassinato de Vinicius Gritzbach, ocorrido no aeroporto de Guarulhos. Ele foi preso com munições de fuzil e está sendo conduzido ao DHPP.” 

Contexto do caso 

Gritzbach havia colaborado com o Ministério Público de São Paulo, onde detalhou a participação de membros do PCC e de policiais civis em suas atividades ilícitas. Como resposta às suas declarações, a Polícia Civil decidiu afastar os policiais mencionados pelo delator. 

Além disso, vale destacar que Gritzbach prestou depoimento na Corregedoria apenas dias antes de ser assassinado, o que levanta preocupações sobre a segurança dos delatores. Os policiais militares responsáveis por sua proteção também foram afastados após o crime. 

Reportagem produzida com auxílio de IA. 

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