“Se não paramos, não nos escutam”. Milhares de pessoas protestaram na França nesta terça-feira (18), um dia de greve especialmente visível nos transportes, para exigir um aumento salarial para compensar a inflação e denunciar a resposta do governo à paralisação nas refinarias.

Presidente Emanuel Macron convocou uma reunião de crise com ministros de alto escalão para abordar greves,

Mais investimentos em escolas, hospitais e previdência social, abandono das reformas do seguro-desemprego e do atraso da aposentadoria de 62 para 65 anos, reajustes salariais … as demandas não faltam.

No entanto, a gota d’água para quatro sindicatos e várias associações foi que o governo requisitou funcionários em greve nas refinarias para aliviar a escassez de combustível por semanas.

Profissionais da educação, energia, saúde, transporte e coleta e lixo também estão em greve.

O governo ordenou que grevistas em dois depósitos de combustível em Feyzin, perto de Lyon, voltassem ao trabalho na segunda-feira ou enfrentariam acusações criminais, segundo a ministra da Energia da França, Agnes Pannier-Runacher.

Lyon é uma das regiões mais atingidas do país, com quase 40% dos postos de gasolina sem pelo menos um combustível no domingo. Em outros lugares, quase um terço dos postos de gasolina ficaram sem pelo menos um combustível, com a situação prevista para piorar esta semana, em um cenário de aumento do custo de vida na França, onde as contas de eletricidade estão aumentando como resultado de um corte no fornecimento de gás natural russo que provocou uma crise energética na Europa.

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