Outras quatro pessoas também morreram na queda da aeronave em 2021 no interior de Minas Gerais

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito sobre o acidente de avião que matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas, em novembro de 2021, em Caratinga, no interior de Minas Gerais. Segundo as investigações, o piloto e o copiloto foram os responsáveis pela queda da aeronave.

Durante a coletiva de imprensa, os delegados responsáveis pelo caso afirmaram que após eliminar três linhas de investigação – falha mecânica, mal súbito e atentado – passaram a analisar a manobra realizada pela tripulação no momento do pouso no Aeroporto de Caratinga.

A possibilidade de uma falha mecânica foi descartada após a entrega do relatório elaborado pelo Centro de Investigação e Prevenção a Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), em maio deste ano.

O documento apontou para inexistência de falha mecânica, mas possível “avaliação inadequada” por parte do piloto.

O laudo entregue pelo Instituto Médico Legal (IML) descartou a hipótese do piloto ter sofrido um mal súbito ou estar sob efeito de drogas, ou álcool.

A hipótese de um possível atentado também foi descartada pela investigação.

 o advogado Sergio Roberto Alonso, que representa a família do piloto Geraldo Martins de Medeiros, alegou que “as conclusões da polícia de Caratinga não têm fundamento nas provas do inquérito e é até injuriosa com a imagem do piloto e copiloto”.

“Este acidente ocorreu porque a Cemig instalou a rede de alta tensão na reta final do aeródromo de Caratinga, na altitude do tráfego padrão, que é de 1000 pés, cujo aeródromo não tinha Carta Visual de Aproximação”, acrescentou.

“Tanto isso é verdade que: a Cemig, seguindo recomendação do Cenipa, sinalizou a linha em 1º de setembro de 2023; o Decea [Departamento de Controle do Espaço Aéreo] fez a Carta Aproximação Visual; o Decea elevou a altitude do tráfego padrão de 1000 pés para 1350 pés, uma vez que a altitude do tráfego padrão era a mesma da linha de transmissão”, continuou o advogado.

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