Pelo menos uma centena de civis e militares foi sequestrada em território israelense na invasão do fim de semana

Em uma mensagem de áudio, Abu Obeida, porta-voz das Brigadas Al-Qassam, braço militar do grupo terrorista Hamas, deu o que chamou de “ultimato” em relação ao contra-ataque israelense à Faixa de Gaza. Ele disse que reféns capturados nos últimos dias em Israel serão executados e que esses assassinatos serão transmitidos ao vivo.

A transmissão de assassinatos de reféns é uma estratégia que se difundiu, principalmente, com outro grupo terrorista, o Estado Islâmico. 

O Exército de Israel planeja entrar em Gaza por terra nas próximas horas. Segundo a Al Jazeera, pelo menos mil alvos naquela localidade já foram atingidos por mísseis israelenses. 

Mais cedo, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, ordenou um “cerco total” à Faixa de Gaza

“Estamos impondo um cerco total à Gaza […]. Nem eletricidade, nem comida, nem água, nem gás, tudo bloqueado”, disse Gallant em um vídeo, referindo-se à população desse território palestino, habitado por 2,3 milhões de pessoas. “Estamos lutando contra animais e agimos em conformidade”, acrescentou Gallant.

O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, pediu, em um pronunciamento hoje, ao governo israelense que permita a entrada de ajuda humanitária no local. 

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