Nesta quarta-feira (25), o Movimento Advogados de Direita apresentou uma carta, com mais de 5 mil assinaturas, com argumentos contra a reeleição de Rodrigo Pacheco como presidente do Senado.
Dentre os documentos apresentados, se destacam a omissão de Pacheco diante de decisões do Judiciário contra o Legislativo e o Executivo. “Um mal que julgamos quase irreversível, posto que permitiu que aqueles que deveriam guardar o cumprimento de nossa Carta Magna a vilipendiassem diuturnamente”, consta no documento, que também afirma que o Brasil vive um “Estado de exceção” diante da inoperância do atual presidente do Senado.
O grupo também afirma que o Senado “perde credibilidade” com Pacheco na presidência, alegando que ele é o principal responsável por levar o Brasil “a uma situação de insegurança jurídica”. “A atuação firme e presente do Senado Federal é imprescindível para que os entes públicos de quaisquer dos Três Poderes e da sociedade civil convivam harmonicamente, certos de que a segurança nas políticas de Estados sejam legais e sempre emanem da vontade popular, seu destinatário final e fonte original do Estado”, afirmam os advogados.
Os advogados pedem que a votação para a presidência do Senado seja em voto nominal aberto, “com a transparência que se faz necessária em um momento tão crucial para o futuro do país e para que a população tenha, através do conhecimento dos votos dos representantes de seus Estados, a confirmação daqueles que estão, de fato, a serviço do povo e pelo bem do Brasil”.