Governador de São Paulo critica motivação política da paralisação e diz que o governo vai continuar estudando as concessões

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse na manhã desta terça-feira (3) que não pretende interromper os estudos para privatização e concessão no estado por conta das pressões dos funcionários que entraram em greve no Metrô, da CPTM e na Sabesp.

“A Justiça foi ignorada. Essa turma não está respeitando sequer o Judiciário”, criticou o governador em entrevista coletiva concedida para falar sobre a paralisação dos serviços. O Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo expediu decisão contra a greve do Metrô, da CPTM e da Sabesp e determinou a manutenção dos serviços de transporte em 100% nos horários de pico e 80% nos demais períodos, além de 85% do contingente de serviços essenciais da Sabesp.

“É uma pena a gente ver o cidadão de joelhos, por uma pauta que sinceramente não é motivo para paralisação”, criticou o governador. “As linhas que estão funcionando são as concedidas. Isso só reforça a convicção de que estamos indo na direção certa”, comentou.

No caso do Metrô, operam apenas as linhas 4-Amarela e 5-Lilás, cuja operação já foi concedida à iniciativa privada, assim como as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, da CPTM, informa o governo de São Paulo em balanço. Os serviços da Sabesp, cujos funcionários também participam do movimento grevista, não foram afetados.

Política

Tarcísio disse que a paralisação não vai mudar os planos do governo de estudar concessões. “É necessário fôlego para investir, e o fôlego vem da iniciativa privada”,

 Tarcísio voltou a classificar a greve como “política” e lamentou que haja “uma confusão de sindicato com partido político”.

“O que será de uma cidade governada por uma pessoa que não vai querer dialogar com o governo?”, questionou o governador, em referência ao deputado Guilherme Boulos (Psol-SP), o principal aspirante da esquerda à Prefeitura de São Paulo no próximo ano.

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