O horário de verão é uma prática que, ao longo dos anos, tem gerado debates em várias partes do mundo. Inicialmente introduzido para otimizar o aproveitamento da luz natural durante os meses mais quentes, seu principal objetivo era a economia de energia. No entanto, sua adoção não é uniforme globalmente, e muitos países têm revisado ou até abandonado sua implementação ao longo do tempo. Embora o Brasil tenha abandonado a medida em 2019, diversos países ainda mantêm a prática.

A ideia central do horário de verão é adiantar os relógios em uma hora durante uma parte do ano, geralmente no final do inverno ou início da primavera, e revertê-los no outono. Este artigo analisa onde o horário de verão ainda é adotado e as razões que sustentam sua continuidade ou abolição.

Na Europa, países como Alemanha, França e Portugal ainda mantêm o horário de verão. No entanto, a União Europeia tem discutido a possibilidade de eliminar a prática, refletindo uma crescente reconsideração sobre sua eficácia. Nos Estados Unidos e no Canadá, o horário de verão começa no segundo domingo de março e vai até o primeiro domingo de novembro, abrangendo a maior parte do ano. Contudo, nem todos os estados americanos aderem ao horário de verão. O Havaí e a maior parte do Arizona, por exemplo, optam por não adotá-lo.

Na Oceania, a Austrália aplica o horário de verão em alguns estados, enquanto a Nova Zelândia também adota a prática. Por outro lado, a Ucrânia decidiu abolir o horário de verão a partir de outubro de 2024, alinhando-se a uma tendência global que questiona os benefícios reais dessa medida.

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