Especialistas indicam os cuidados essenciais com os animais domésticos em onda de calor
A chegada das altas temperaturas em ondas de calor cada vez mais frequentes pode ter consequências para a saúde dos animais de estimação. Cães e gatos, cheios de pelos, também sofrem quando os termômetros aumentam. Já notou o seu pet babando mais do que o normal, com a língua para fora, meio ofegante, ou sem apetite durante o dia? Estes são alguns sinais de que o bichinho está sentindo os efeitos do calor.
Em São Paulo, nada de refresco. O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da prefeitura registrou a maior temperatura máxima do ano, 37,8 graus. E tem previsão de que esse recorde seja batido novamente.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) o número de estados em alerta máximo por conta do calor subiu para 15 estados, mais o Distrito Federal.
Para garantir o bem-estar dos animais e protegê-los durante esse período, é crucial adotar medidas preventivas e proporcionar um ambiente seguro e confortável para os pets.
“A temperatura dos cães vai de 37,5 graus a 39,5 graus, no normal. Se você superaquece, vai a 41, 42, 43, 44 graus, esse animal entra em intermação, que se assemelha para a gente com a insolação. E ele pode ter uma coisa coisa chamada CID, coagulação intravascular disseminada. Todas as plaquetas se agregam e esse animal começa a fazer trombo e entupir as artérias importantes. Ele pode sangrar por todos os orifícios: ouvido, nariz, mucosa oral… e vir a óbito rapidamente”.
Com os gatos, é necessário controlar o ambiente para que sejam menos expostos as altas temperaturas. “Não deixar a casa fechada, se possível deixar o ventilador de teto ligado, a água deve ser fresca, trocada várias vezes por dia. Também vale usar fontes ou comedouros de barro, que mantém a água mais gelada”, Nessa onda de calor que estamos enfrentando, é imprescindível estimularmos a ingestão de agua de cães e gatos. De modo geral, para os cães e gatos é extremamente eficiente aumentarmos a distribuição de bebedouros pela casa, sempre ofertando água de qualidade, fresca e em quantidade, podendo até colocar pedras de gelo dentro do bebedouro para manter a temperatura mais baixa por um período maior
Assegure-se de que seu pet tenha acesso constante à água fresca. O calor pode aumentar a sua sede, e a desidratação é um risco real. Mantenha potes de água limpos e frescos em diferentes áreas da casa e durante passeios ao ar livre.
Alguns sinais de desidratação são: falta de elasticidade de pele (tugor cutâneo), gengivas secas, olhos saltados e secos, respiração bem ofegante e apatia e até a perda de apetite.
Evite exercícios intensos nos horários mais quentes do dia. Opte por caminhadas e brincadeiras pela manhã ou no final da tarde, quando as temperaturas estão mais amenas. Calçadas e superfícies quentes podem queimar as patas sensíveis dos animais.
“Os melhores horários para passeios são pela manhã, até as 09h, ou após as 17h da tarde.