No ultimo domingo (14) completou 100 dias de guerra em Gaza entre Israel e o grupo terrorista do Hamas. Os moradores do território palestino seguem enfrentando uma grave situação humanitária, em meio a apelos por um cessar-fogo e o temor de uma escalada do conflito com novos atores regionais.

Publicada um ano antes do ataque do Hamas em 7 de outubro, a autobiografia do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, apresenta um cenário que tem uma semelhança assustadora com os eventos do dia mais mortal de Israel.

“O Hamas pretendia surpreender Israel iniciando a penetração simultânea de centenas de terroristas no país”, escreveu ele sobre um plano de uma década do grupo militante palestino que levou as forças israelenses a entrar em guerra em Gaza em 2014 para evitar esse ataque.

“Eles planejavam entrar em jardins de infância e escolas, assassinar israelenses e levar dezenas de reféns para Gaza pelos túneis. Isso poderia significar um desastre.”

Mas, em 7 de outubro do ano passado, os militantes do Hamas executaram seu plano em um ataque no sul de Israel, com uma diferença: os reféns não foram levados para Gaza por meio de túneis, mas através de uma cerca de fronteira rompida.

Israel continuou com seus bombardeios na Faixa de Gaza neste ultimo sábado (13), com a guerra contra o Hamas, que governa o enclave, aproximando-se dos 100 dias sem fim à vista.

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