Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, afirmou que o ataque demonstra a recusa da Rússia em negociar a paz; principal alvo foi a cidade de Lutsk, na região de Volhynia, distante da linha de frente

Rússia realizou, na madrugada desta quarta-feira (9), o maior ataque aéreo contra a Ucrânia desde o início da invasão, em 2022. Segundo a Força Aérea ucraniana, foram lançados 728 drones e 13 mísseis. A maior parte foi interceptada: 711 drones e sete mísseis foram destruídos. O principal alvo foi a cidade de Lutsk, na região de Volhynia, distante da linha de frente. Ao todo, os bombardeios atingiram quatro regiões do país, segundo autoridades ucranianas, sem detalhar os locais exatos. Foram alvejadas também as regiões de Khmelnytsky, Kiev, Sumy, Zaporizhzhia e Kherson. Pelo menos oito pessoas morreram.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que o ataque demonstra a recusa da Rússia em negociar a paz. Ele voltou a cobrar sanções mais duras contra Moscou, especialmente sobre o setor petrolífero, que, segundo ele, “alimenta a máquina de guerra russa há mais de três anos”. O ataque ocorreu dois dias após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometer o envio de “mais armas” à Ucrânia. O chefe de gabinete de Zelensky, Andrii Yermak, considerou significativa a coincidência entre os bombardeios e o anúncio norte-americano.

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