A estas seis vítimas soma-se a morte de um soldado ‘devido a tiros disparados por manifestantes’ no Estado de Aragua, segundo um relatório do Ministério Público venezuelano

Pelo menos seis pessoas morreram na Venezuela nos protestos desencadeados nas últimas horas em rejeição ao resultado oficial das eleições presidenciais de domingo (28), segundo a organização não governamental Foro Penal, que lidera a defesa dos considerados presos políticos no país. O balanço da ONG contabilizou 132 prisões verificadas e seis assassinatos, estes últimos registrados nos Estados de Aragua, Táchira, Yaracuy e Zulia. Em relação às vítimas mortais, o Foro Penal detalhou que dois eram menores de idade, enquanto os restantes tinham entre 19 e 40 anos. A estas seis vítimas soma-se a morte de um soldado “devido a tiros disparados por manifestantes” no Estado de Aragua, segundo um relatório do Ministério Público venezuelano.

Ditadura de Maduro prende o líder oposicionista Freddy Superlano na Venezuela

Freddy Superlano, líder do partido de oposição Voluntad Popular (VP), foi detido nesta terça-feira (30) pelas autoridades venezuelanas. O partido denunciou a prisão como um ato de “escalada repressiva” em meio aos recentes protestos contra a reeleição do duvidosa do ditador Nicolás Maduro. De acordo com um vídeo divulgado pelo VP nas redes sociais, Superlano foi forçado a sair do carro em que viajava e colocado em um caminhão por indivíduos vestidos de preto. As imagens mostram uma ação bastante violenta por parte dos agentes. Superlano, de 47 anos, é uma figura importante na política venezuelana. Ele é fundador do VP em Barinas, seu estado natal, e já exerceu cargos significativos, incluindo deputado e coordenador nacional do partido.

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