Acordo poder ser assinado em até 48 horas se o governo de Benjamin Netanyahu aceitar as exigências do grupo terrorista, que incluem o retorno dos palestinos deslocados ao norte de Gaza e o aumento da ajuda humanitária
As negociações para uma trégua entre Israel e Hamas foram retomadas neste domingo, 3, no Egito, durante o Ramadã em Gaza, onde persistem os bombardeios israelenses. Delegações do movimento terrorista islamista palestino Hamas, do Catar e dos Estados Unidos estão na capital egípcia para iniciar “uma nova rodada de negociações”. Os enviados do Hamas precisam decidir sobre a proposta apresentada em Paris no final de janeiro, disse uma fonte próxima do grupo palestino. Esta proposta dos países mediadores — Catar, Estados Unidos e Egito — consiste em uma pausa de seis semanas nos combates e na libertação de 42 reféns em troca de prisioneiros palestinos em Israel. O objetivo é chegar a uma trégua antes do início do mês de jejum muçulmano, que começará em 10 ou 11 de março. “A princípio, os israelenses aceitaram os elementos do acordo”, disse um alto funcionário dos EUA, embora Israel não tenha confirmado.
Em quase cinco meses de guerra, as operações militares em retaliação ao ataque sem precedentes do Hamas em Israel, em 7 de outubro, deixaram 30.410 mortos na Faixa, a maioria civis, segundo o último balanço do Ministério da Saúde do território.