Grupo terrorista invadiu o território israelense e sequestrou um número ainda incerto de pessoas; há mais de 600 mortos

Israel pediu ao Egito, principal mediador entre a Palestina e o país, que interceda e ajude a negociar a libertação dos israelenses sequestrados no ataque realizado neste sábado (7), pelo Hamas, como uma das condições para pôr fim ao conflito entre as partes.

O Egito manteve o contato desde a noite de ontem com israelenses, palestinos, além dos mediadores — Estados Unidos, Jordânia, Emirados Árabes e Arábia Saudita — para promover um retorno à mesa de negociações e ouvir as condições de ambos os lados do conflito para cessar a violência, disseram as fontes da área de segurança, que pediram anonimato.

As principais condições são “interromper os ataques palestinos, entregar todos os israelenses sequestrados e os corpos dos israelenses levados pelo Hamas”, acrescentaram as fontes, confirmando informações divulgadas pelo jornal The Wall Street Journal.

Elas também afirmaram que o grupo xiita libanês Hezbollah informou ao Egito que realizaria um ataque em território israelense, o que aconteceu na manhã deste domingo (8). Essa ação levou o Exército israelense a bombardear o sul do Líbano, deixando duas crianças feridas.

O Exército israelense confirmou que alguns dos corpos de soldados e civis israelenses foram sequestrados em Gaza por combatentes palestinos, e um número desconhecido de reféns foi libertoado em áreas tomadas por islamitas em Israel.

Após o ataque-surpresa do Hamas — grupo considerado terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia — na manhã de sábado, os combates continuam, neste domingo (8), com inúmeros foguetes disparados a partir da Faixa de Gaza e bombardeios israelenses contra 426 alvos do Hamas no enclave palestino.

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