Nesta segunda-feira (13 de outubro de 2025), o Hamas concluiu a libertação dos 20 reféns israelenses que ainda permaneciam vivos em Gaza — ação prevista no acordo de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos. Em contrapartida, Israel começa a libertar cerca de 1.900 prisioneiros palestinos.

foto de Joalbertine, sob licença CC BY-SA 4.0. https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0

As entregas ocorreram em duas etapas: primeiros sete reféns foram liberados nas primeiras horas da manhã, e os outros 13 seguiram pouco depois, coordenados pela Cruz Vermelha e transferidos para custódia israelense.

A libertação dos reféns vivos marca o fim de todos os sequestros ativos pelo Hamas em Gaza.

Além disso, os corpos de 28 reféns que morreram em cativeiro também deverão ser devolvidos, embora não haja ainda um cronograma definitivo para isso.

A troca representa a primeira fase de um acordo de trégua. Israel liberará presos palestinos — inclusive detidos sem acusação — enquanto a atenção se volta às negociações futuras sobre desarmamento, governança de Gaza e reconstrução.

No momento do anúncio, multidões em Tel Aviv celebraram emocionadas — abraços, lágrimas e gritos de alegria marcaram o reencontro, especialmente na praça batizada de “Praça dos Reféns”.

O presidente dos EUA, Donald Trump, chegou a Israel nesta segunda para acompanhar a libertação e participou do processo de mediação.

Paralelamente, está prevista uma conferência regional em Sharm el-Sheikh (Egito), com participação de líderes mundiais, para deliberar sobre o futuro de Gaza.

 

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