Por Redação Interior

Manuela Cotrin Carosio, uma menina de apenas 10 anos, faleceu no dia 4 de dezembro, exatamente no dia em que celebrava seu aniversário. A fatalidade aconteceu após um acidente na piscina do Royal Palm Plaza Resort, em Campinas. A menina estava internada em estado crítico desde o dia 23 de novembro, quando se afogou em uma área rasa da piscina do hotel.

De acordo com relatos do pai, o acidente ocorreu quando o cabelo da menina ficou preso em um ralo de sucção. Apesar de uma outra criança ter alertado os adultos sobre a situação, Manuela permaneceu submersa por cerca de sete minutos, dificultando as ações de resgate.

O hotel lamenta e investiga o caso

Em nota oficial, o Royal Palm Plaza Resort expressou profundo pesar pela morte da criança e afirmou estar tomando todas as medidas necessárias para investigar o ocorrido. Informações confirmam que o dispositivo de retorno da cascata foi desligado para uma avaliação minuciosa. O hotel afirmou ainda que seus ralos possuem medidas de segurança para prevenir acidentes desse tipo.

A equipe de salva-vidas agiu rapidamente, e Manuela foi socorrida pelo Samu logo após o incidente. Contudo, os esforços para salvar sua vida não foram suficientes para reverter seu quadro clínico.

As investigações sobre as circunstâncias do afogamento estão sob responsabilidade do 2º Distrito Policial de Campinas, com perícias sendo realizadas para esclarecer todos os detalhes do caso.

O sepultamento de Manuela está programado para 7 de dezembro, às 11h, no Cemitério Parque das Palmeiras, localizado em Paulínia.

Segurança em áreas de lazer e lições a serem aprendidas

O caso traz novamente à tona a importância de medidas de segurança rigorosas em áreas de piscinas e outros espaços de lazer. Apesar dos dispositivos e padrões de segurança adotados por hotéis e resorts, é essencial reforçar práticas preventivas e investir em equipamentos que possam evitar tragédias como essa.

Embora o hotel tenha afirmado que as medidas de segurança dos ralos seguem as normas, a análise da falha que resultou no afogamento deve ser prioridade, tanto para este caso específico quanto para outros estabelecimentos do setor de turismo.

Além disso, o episódio levanta a necessidade de garantir treinamento contínuo para equipes de salva-vidas, a fim de aprimorar o tempo de resposta em situações críticas e evitar que situações semelhantes se repitam.

Conclusão: O impacto da tragédia e o compromisso com a prevenção

O caso de Manuela é uma dolorosa lembrança de que, mesmo em espaços planejados para o lazer e descanso, acidentes podem ocorrer. A combinação entre a falta de atenção no momento crucial e a interação com dispositivos de sucção em piscinas traz à tona a urgente necessidade de revisão e aplicação mais rigorosa de medidas de segurança.

O hospital e as autoridades competentes devem dar respostas claras à sociedade e às famílias afetadas. Que esse caso sirva como alerta para hotéis, resorts e instituições responsáveis por espaços com áreas aquáticas. Prevenção, investimento em equipamentos e treinamento adequado são caminhos fundamentais para evitar novas tragédias como esta.

Nossos pensamentos e solidariedade se voltam para a família de Manuela neste momento de dor.

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