A seleção canadense feminina de futebol utilizou um drone para espionar o treinamento do time neozelandês em Saint-Etienne, na França, na noite da última segunda-feira (22). Essa é a acusação do Comitê Olímpico da Nova Zelândia (CONZ) em comunicado oficial. “Membros da comissão neozelandesa relataram o incidente à polícia e o operador do drone, que foi identificado como um membro da comissão canadense de futebol feminino, foi detido”, afirmou o CONZ. As duas equipes se enfrentam nesta quinta-feira, às 12h (de Brasília), na primeira rodada do futebol feminino da Olimpíada de Paris-2024. “O Comitê Olímpico da Nova Zelândia e a seleção neozelandesa defendem a integridade e a justiça da Olimpíada e estão profundamente chocados e desapontados com este incidente”, completou o órgão. Além do pronunciamento, a organização neozelandesa fez uma queixa forma ao Comitê Olímpico Internacional (COI) contra as canadenses.

Em nota oficial, o Comitê Olímpico do Canadá (COD) pediu desculpas pelo ocorrido e afirmou que está investigando o caso. Segundo o órgão esportivo, o operador do drone era um “membro não credenciado da comissão da Federação Canadense de Futebol”. “O Comitê Olímpico do Canadá defende o jogo limpo e está chocado e decepcionado. Pedimos sinceras desculpas ao futebol neozelandês, a todos as jogadoras afetadas e ao Comitê Olímpico da Nova Zelândia.” Ainda no comunicado, o COD afirma que está, em conjunto com o COI, Paris-2024, a Federação Canadense de Futebol e a Fifa, analisando quais serão os próximos passos e que um novo comunicado deve ser divulgado nesta quarta-feira.

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