Operação Imperial Marinheiro foi iniciada após morte de médica dentro do Hospital Naval Marcílio Dias e segue sem prazo para encerramento

Por Redação

A Marinha do Brasil deslocou nesta quinta-feira (12/12) blindados e fuzileiros navais para patrulhar o entorno do Hospital Naval Marcílio Dias, localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro. A medida, parte da Operação Imperial Marinheiro, foi adotada após a médica e capitã de Mar e Guerra Gisele Mendes de Souza Mello, de 55 anos, ser atingida por um disparo durante confronto entre policiais e supostos criminosos.

A operação tem como objetivo garantir a segurança da tripulação e dos usuários do hospital e não tem prazo para ser encerrada. De acordo com a Marinha, mais de 250 militares estão mobilizados, com o apoio de 18 viaturas, incluindo oito blindados.

Detalhes da Operação Imperial Marinheiro

Em nota oficial, a Marinha anunciou que fará um pronunciamento ainda hoje para fornecer mais informações sobre a operação. O evento está marcado para as 17h, no próprio hospital, com a presença do Capitão de Mar e Guerra Fuzileiro Naval Dirlei Donizete, comandante do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais Imperial Marinheiro.

A Marinha destacou que a ação inclui a presença de fuzileiros em uma área de até 1.320 metros ao redor do hospital, em conformidade com o amparo legal. “Essa medida visa reforçar a segurança da tripulação e dos usuários, especialmente diante dos eventos recentes”, informou a instituição.

Entenda o caso

A médica Gisele Mendes, que era geriatra e superintendente de saúde do hospital, foi baleada na cabeça enquanto participava de um evento no auditório da Escola de Saúde da unidade. Apesar de ter sido socorrida por colegas e submetida a cirurgia, ela não resistiu aos ferimentos.

A Secretaria de Estado da Polícia Militar informou que policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Complexo do Lins estavam em operação nas comunidades da região no momento do incidente. Durante a ação, agentes foram atacados por criminosos na Comunidade do Gambá, e o disparo que atingiu a médica teria partido desse confronto.

O comando da UPP foi notificado do ocorrido e reforçou o policiamento na área. No entanto, a origem exata do disparo fatal ainda não foi identificada.

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