Cenipa indica que entre a percepção do problema pela tripulação e a queda passou cerca de um minuto

caixa-preta do avião ATR-72, que caiu em Vinhedo (SP) na última sexta-feira (9), matando 62 pessoas, gravou gritos e também o copiloto Humberto de Campos Alencar e Silva falando em dar potência à aeronave.

Essas informações foram exibidas nesta quarta-feira (14/8) pelo Jornal Nacional, da TV Globo, que teve acesso a parte das gravações do voo da Voepass. No total, há cerca de duas horas de transcrições das conversas dentro do avião, feitas pelo laboratório de leitura e análise de dados do Centro de Investigação e Prevenção a Acidentes Aéreos (Cenipa), responsável pelas investigações.

Segundo o jornal, os investigadores informaram que a aeronave perdeu altitude de forma repentina e avaliaram que a análise do áudio da cabine não é capaz de determinar a causa da queda.

Pela transcrição, o copiloto percebeu que o avião estava perdendo altitude e perguntou o que estava acontecendo. Na sequência, ele disse que era preciso “dar potência”, uma forma de fazer a aeronave evitar a queda.

Ainda de acordo com a reportagem, um minuto teria se passado desde que a perda de altitude foi constatada até o choque do avião no solo. A gravação mostrou gritos e um grande estrondo naquele momento. Segundo o Cenipa, durante o tempo da queda a tripulação tentou encontrar formas de reagir, o que não foi possível.

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