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Por Leo Godinho

As Forças Especiais do Exército Brasileiro (EB) são reconhecidas como uma das tropas mais bem treinadas e preparadas do mundo. Sua formação exige excelência em três pilares fundamentais: capacitação física, intelectual e emocional. Este documento visa explorar o papel essencial dessas unidades em missões reais e criticar as recentes atitudes midiáticas e judiciais que parecem menosprezar sua relevância.
Os guerreiros das Forças Especiais passam por uma seleção rigorosa e treinamento intenso. Os cursos, como o de Comandos e o de Forças Especiais, são conhecidos por seus altos índices de desistência. Apenas os mais resilientes chegam ao final. A capacitação abrange:
Durante a missão MINUSTAH, no Haiti, as tropas de Comandos e Forças Especiais desempenharam um papel vital. Eles lideraram a estabilização em regiões de alta periculosidade, como Cité Soleil, e garantiram a segurança em operações humanitárias. Homens como o Sargento Marco Antônio, conhecido como “Assombroso”, destacaram-se por seus atos heroicos. Em sua primeira passagem pelo Haiti, ele neutralizou o temido atirador de elite haitiano Henry PQD, responsável por diversas baixas em tropas amigas. Na segunda, durante o terremoto, ele passou horas segurando a mão de uma mulher soterrada nos escombros até seu resgate seguro, demonstrando coragem e humanidade.

A Força 3, composta por tropas especiais, tem atuado na Amazônia para combater crimes ambientais, tráfico de drogas e proteger a soberania nacional. As habilidades dessas tropas em ambientes de selva são insuperáveis, sendo cruciais para a defesa de uma região tão extensa e complexa.
Os COMANFs (Comandos Anfíbios) foram fundamentais no resgate de diplomatas brasileiros no Oriente Médio, demonstrando capacidade de operação em cenários internacionais de alto risco. A precisão e a discrição dessas ações evidenciam a relevância de tropas altamente capacitadas para proteger interesses nacionais fora do país.
Os PARA-SAR, unidade de elite da Força Aérea Brasileira (FAB), complementam essas operações com missões de busca e resgate, apoio técnico e logístico. Sua integração com as Forças Especiais do EB aumenta a eficiência em operações conjuntas.
Apesar de sua excelência e contribuição para a segurança nacional, as Forças Especiais têm enfrentado crescente perseguição por parte de setores do Judiciário e da grande mídia. Essas instituições, muitas vezes, conduzem “pescas probatórias” e propagam teorias desconexas, deslegitimando o papel dessas tropas. Essa postura mina a confiança e o respeito que essas forças conquistaram ao longo de anos de dedicação e risco.
A utilização política de acusações infundadas e a exposição indevida de operações sigilosas comprometem a moral e a eficiência dessas tropas. Em vez de valorizá-las, parte da sociedade prefere reduzir sua importância, esquecendo-se de que sua atuação é fundamental em cenários de crise.
Por meio da página oficial do Comando de Operações Especiais no Facebook, foi publicado um vídeo de comemoração dos 65 anos das operações especiais. “O ideal como motivação. A abnegação como rotina. O perigo como irmão. A morte como companheira”, diz a gravação.
O famoso jargão “Kid Preto”, usado para destacar apenas ao Comandante do Comando de Operações Especiais (COpEsp),General de Brigada Andrelucio Ricardo Couto. Essa distorção simboliza a falta de reconhecimento do trabalho e do sacrifício dos operadores em campo. É fundamental que o país valorize toda a estrutura operacional, não apenas seus comandantes.
A quem interessa desvaloriza-las? Quais os ganhos reais de um país, que desmerece uma tropa abnegada e destemida, treinada e provada em combate, de colocar oficiais superiores como homens abobalhados que não conseguem realizar uma operação? Homens tão bem capacitados e treinados nas mais adversas condições, seriam ingênuos ao ponto de deixar planos tão sensíveis a mercê de futuras investigações? Estas e tantas outras perguntas fustigam minha cabeça dia e noite, enfim…
As Forças Especiais do Exército Brasileiro são indispensáveis para a manutenção da soberania nacional e a proteção de interesses brasileiros em cenários nacionais e internacionais. Contudo, a perseguição injusta por parte de setores da mídia e do Judiciário coloca em risco sua capacidade de operar com autonomia e eficiência.
Valorizá-las não é apenas uma questão de patriotismo, mas de responsabilidade com a segurança e o futuro do Brasil.
Não é a primeira vez que tropas de elite das FFAA (em especial, o EB e a MB) são, no mínimo, menosprezadas pela mídia tendenciosa.
O fato de ex-paraquedistas e ex-fuzileiros navais serem copitados para o crime organizado, no Rio de Janeiro, já rendeu matérias jornalistas, tanto 📺, mídias sociais, impresas, etc denegrindo toda tropa em função de pouquíssimas 🍎 podres.