A IRNA, mídia estatal do Irã, afirmou que a resposta do país após os ataques israelenses começou. Segundo a agência, centenas de mísseis balísticos foram lançados contra Israel.
“Há pouco tempo, as FDI [Forças de Defesa de Israel] identificaram mísseis lançados do Irã em direção ao território do Estado de Israel. Sistemas de defesa estão operando para interceptar a ameaça”, afirmou o Exército.
A Guarda Revolucionária do Irã disse que realizou ataques contra dezenas de alvos em Israel.
De acordo com o grupo, os alvos incluem centros militares e base aéreas. A operação foi chamada “Promessa Verdadeira 3”.
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, afirmou em um comunicado que Israel iniciou uma guerra e afirmou que não será permitido realizar “ataque e fuga” sem consequências graves.
“O regime sionista (Israel) não sairá ileso das consequências de seu crime. A nação iraniana deve ter a garantia de que nossa resposta não será mediana”, disse Khamenei.
Israel escolheu atacar o Irã neste momento porque entendeu que o regime dos aiatolás está mais vulnerável do que nunca — e que a oportunidade para agir estava se esgotando.
O cálculo israelense considerou fatores internos e externos que colocaram o regime dos aiatolás em uma posição de fragilidade inédita.
Além disso, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu decidiu agir antes que negociações entre Irã e Estados Unidos pudessem de fato levar a um acordo para suspender a criação de uma bomba atômica iraniana.
Para o governo israelense, esta era uma oportunidade de ouro para deter o desenvolvimento do programa nuclear do país rival com menor risco de retaliação coordenada por Teerã e pelas milícias apoiadas pelo regime no Oriente Médio.