A terceira edição da Supercopa Feminina estabeleceu neste domingo (18) o novo recorde público da competição. A vitória do Corinthians sobre o Cruzeiro, na Neo Química Arena, em São Paulo, foi assistida por 33.175 torcedores. Diante do estádio lotado, o time paulista conquistou pela terceira vez o título da competição, que abre o calendário do futebol feminino nacional.
A final das três edições do torneio foi disputada na Neo Química Arena e mostra o crescimento do interesse do público a cada edição. Em 2022, a final registrou 19.547 pessoas nas arquibancadas do estádio. Na ocasião, as Brabas do Timão venceram o Grêmio por 1 a 0. Já em 2023, 25.799 espectadores assistiram à vitória do Corinthians sobre o Flamengo por 4 a 1.
“O sucesso de público da Supercopa mostra a confiança do torcedor no trabalho de desenvolvimento do futebol feminino realizado pelas atletas, treinadores, arbitragem, clubes, federações e pela CBF. Desde o início da minha gestão, não paramos de investir na formação de profissionais de toda a cadeia produtiva do futebol feminino, no desenvolvimento e na realização de novas competições. Queremos crescer o futebol feminino a cada ano”, afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
O Brasil é candidato a sede da Copa do Mundo de 2027. O país concorre com duas candidaturas conjuntas: Estados Unidos/México e Alemanha/Holanda/Bélgica. A Fifa anuncia em maio o vencedor no Congresso que será realizado na Tailândia.
PREMIAÇÃO RECORDE
Além do recorde de público, a terceira edição da Supercopa contou com uma premiação histórica para os finalistas. O presidente Ednaldo Rodrigues anunciou na quarta-feira (14) que os dois clubes vão receber no total R$ 1 milhão, R$ 600 mil para o campeão e R$ 400 mil para o vice.
Nesta edição, a premiação aumentou 25% em relação ao ano passado. Em 2023, a CBF pagou R$ 500 mil ao vencedor e R$ 300 mil ao segundo colocado. Em 2022, primeiro ano de disputa do torneio, os vencedores não receberam premiação.