Por Luisa dos Santos – Atualizado em 27/11/2024, às 12h41 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender os produtos brasileiros, especialmente a carne bovina, diante das críticas feitas por deputados franceses durante debates sobre o acordo entre Mercosul e União Europeia (UE). Lula foi enfático ao afirmar que a França “não apita mais nada” no processo, enfatizando que a decisão final cabe à Comissão Europeia, que, segundo ele, tem o apoio da presidente Ursula Von Der Leyen para encerrar as negociações ainda em 2024. 

A declaração de Lula ocorre em meio a um cenário de forte resistência por parte de setores agrícolas europeus, principalmente na França. Durante uma sessão na Assembleia Nacional, 484 dos 555 deputados manifestaram apoio a uma posição contrária ao acordo em sua forma atual, levantando questões sobre a qualidade e os padrões sanitários dos produtos provenientes do Mercosul, incluindo a carne brasileira. 

Além disso, agricultores franceses intensificaram os protestos nos últimos dias, bloqueando estradas e mobilizando sindicatos para pressionar o governo. A ministra da Agricultura da França, Annie Genevard, reiterou que o país rejeita o acordo em sua configuração atual, considerando-o prejudicial ao setor agrícola europeu. 

No Brasil, a controvérsia também gerou debates internos. O episódio é agravado pela chamada “crise das carnes”, que recentemente resultou em boicotes de grandes redes de supermercados, como o Carrefour, a produtos brasileiros. Apesar dos desafios, Lula mantém sua posição de que o acordo é estratégico para o Mercosul, reiterando que pretende assiná-lo antes do término de seu mandato. 

Enquanto isso, analistas avaliam que o desfecho das negociações poderá ter impacto significativo tanto para os produtores brasileiros quanto para os agricultores europeus, consolidando ou intensificando as disputas comerciais e políticas entre os blocos. 

Reportagem produzida com auxílio de IA. 

Publicado por Luisa dos Santos. 

Fonte: Jovem Pan News 

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