Neste último final de semana, houve eleições parlamentares em Portugal. Embora o partido governista (AD) – partido de centro esquerda, tenha ficado à frente, chamou a atenção o crescimento dos conservadores neste último pleito. Fenômeno parecido aconteceu nas eleições na França e na Alemanha.

O crescimento da direita na Europa é explicado pelo fato de as esquerdas defenderem pautas desconectadas dos reais problemas da população. Pauta woke (aborto, ideologia de gênero, legalização de drogas, alarmismo ambiental etc.) interessam a intelectuais de esquerda, mas não são um problema para a classe média e para a população mais pobre. O povão mesmo quer saber de segurança, questões imigratórias, inflação controlada, emprego e crescimento econômico. 

Se no passado, a esquerda tinha mais capacidade de identificar os problemas da massa, hoje este lugar tem sido tomado cada vez mais pela direita. A razão é simples: a direita toca em problemas reais e concretos, enquanto a esquerda discute questões abstratas e idealizadas, que só interessam a uma minoria barulhenta. 

Com uma nova onda de eleições legislativas em Portugal em três anos, o parlamento lusitano observa a centro-direita e a ultradireita crescerem no país. No total, 226 das 230 cadeiras da Assembleia da República já foram definidas na corrida eleitoral legislativa, que aconteceu neste último domingo (18).

coligação de centro-direita Aliança Democrática (AD) foi a vencedora da eleição, e conta com 86 assentos no parlamento de Portugal — nove a mais do que os 77 conquistados na última eleição, que aconteceu em março de 2024.

Com cerca de 99% das urnas apuradas, o partido de ultradireita Chega conquistou 58 cadeiras, 8 a mais do que o último pleito. O Partido Socialista (PS), por sua vez, encolheu, saindo de 78 em 2024 para 58 em 2025. Os dados são do Ministério de Administração Interna português.

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