Documento argumenta que Nicolás Maduro é acusado pelo Departamento de Justiça dos EUA por crimes relacionados ao narcotráfico

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados recebeu nesta segunda-feira 29, requerimento para que peça às autoridades brasileiras e internacionais a “imediata prisão” do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em visita ao Brasil. O pedido foi protocolado pelo deputado federal Coronel Assis (União Brasil-MT). Se referindo a Maduro como “persona non grata” e “genocida, ele também pede no documento que o colegiado oficie a representação à Interpol no Brasil, argumentando que a prisão estaria de acordo aos critérios do Tratado de Roma. O pedido foi incluído na pauta da sessão da terça-feira, 30. Em 2020, o presidente venezuelano e outras autoridades de governo da Venezuela, foram acusados formalmente pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos por narco-terrorismo. A justiça norte americana entendeu que eles tem envolvimento com o grupo guerrilheiro colombiano, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no envio de cocaína aos EUA. O requerimento cita ainda outras acusações contra Maduro.

“Em razão da presença de Nicolás Maduro, ditador e genocida da Venezuela, em solo brasileiro, e do fato de ser procurado pelo departamento de combate às drogas do governo dos Estados Unidos, sob a  acusação de narcoterrorismo e lavagem de dinheiro e do relatório da missão internacional independente das Nações Unidas (ONU), que acusou o Governo de Maduro de crimes contra a humanidade”, diz a justificativa do documento. Maduro chegou ao Brasil na noite deste domingo 28, para visita oficial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e para a Reunião de Líderes da América do Sul, programado para esta terça-feira.

JP News

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